Seminários e debates lembram 50 anos do Golpe Militar no Recife
Desta segunda-feira (31) até a sexta (4), atos na Região Metropolitana do Recife vão lembrar os 50 anos do Golpe Militar no Brasil. Haverá uma vigília cívica na Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco (Alepe) e seminários na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), no Recife, e um debate na faculdade Aeso-Barros Melo, em Olinda.
A renúncia do presidente Jânio Quadros, em 1961, desencadeou uma série de fatos que culminaram em um golpe de estado em 31 de março de 1964. O sucessor, João Goulart, foi deposto pelos militares com apoio de setores da sociedade, que temiam que ele desse um golpe de esquerda, coisa que seus partidários negam até hoje. O Brasil viveu uma ditadura que durou 21 anos, terminando em 1985.
Alepe
 A partir das 21h desta segunda, interessados podem participar da  vigília cívica com o tema "Para que não se esqueça, para que nunca mais  aconteça", no Salão Nobre do Museu Palácio Joaquim Nabuco, sede da  Alepe, centro do Recife. O ato será encerrado às 23h.
UFRPE
 De 1º a 4 de abril, a UFRPE irá promover um seminário sobre o golpe. A  abertura será às 18h30, no Salão Nobre, em Dois Irmãos, com o painel "O  Estado de direito, reparações e direitos humanos". A programação conta  com mesas e painéis onde serão discutidos os anos de ditadura. Além da  reitora e do vice-reitor da UFRPE, Maria José de Sena e Marcelo Carneiro  Leão, marcam presença, na solenidade de abertura, o secretário  executivo de Justiça e Direitos Humanos, Paulo Moraes, o administrador  geral de Fernando de Noronha, Romeu Neves Baptista e o reitor da UPE,  Carlos Calado, entre outros participantes.
Aeso
 O curso de Jornalismo da Aeso-Barros Melo promove o debate "50 anos de  golpe - Reflexões sobre opinião e jornalismo em tempos de censura -  ontem e hoje". Aberto ao público, o evento ocorre na sexta-feira (4), às  9h30, no 1º andar do prédio principal da IES, em Jardim Brasil II,  Olinda. As inscrições podem ser feitas na internet. Vão participar da mesa os jornalistas Samarone Lime e Diogo Monteiro.