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Português faz barba e cabelo, de novo



O Brasil é do Português/Aeso. No último sábado, pelo segundo ano consecutivo, os times masculino e feminino do clube luso conquistaram o Campeonato Brasileiro Adulto. As equipes chegaram à conquista de forma invicta. As meninas, jogando em Brasília, venceram o confronto derradeiro contra o Rio Branco de Americana-SP, por 29x21. Já os rapazes, em Belém, não tomaram conhecimento do Força Jovem-ES, ganhando por 43x32. Os títulos confirmam o bom trabalho do clube pernambucano, que tem vencido todas as competições disputadas nas categorias cadete, júnior e adulto. Com mais um título importante na bagagem, o Português/Aeso continua a luta para ser aceito na Liga de Handebol, formada por times do eixo Sul/Sudeste. Os lusos seriam o único nordestino na competição, e os sulistas reclamam que fazer apenas um jogo na Região aumentaria muito, e sem necessidade, os custos de viagem. “Não existe isso. Somos campeões por dois anos seguidos, temos uma das melhores estruturas do Brasil, um clube consolidado e os times da Liga não nos aceitam na disputa porque dizem que vão gastar muito vindo para o Recife. Estamos no mesmo nível deles. A prova foi que vencemos com facilidade o Força Jovem, que há pouco mais de uma semana venceu o Metodista-SP, campeão da Liga. Estamos prontos para enfrentar qualquer time do Brasil”, disse o técnico Felipe Moreira Lima, eleito o melhor treinador da competição. Sobre o jogo, Felipe destacou a qualidade da sua equipe como ponto fundamental para vencer com facilidade os capixabas. “Vencemos porque somos mesmo os melhores do Brasil. O time mostrou isso. Foram cinco jogos e cinco vitórias sem questionamentos. Tivemos o melhor jogador da competição (Clênio), o artilheiro (Tarcísio, com 72 gols em cinco jogos) e o melhor goleiro (João Carlos)”, afirmou. A supremacia feminina também deve ser ressaltada. Nas semifinais, as lusas fizeram o jogo mais difícil da competição, vencendo a HCP-PB por 21x20. Na final, veio o passeio. Vitória sobre o Rio Branco por oito gols de diferença. “Apesar de termos vencido com oito gols de diferença e não termos perdido nenhuma partida, dos últimos três anos esse foi o mais difícil. Na semifinal, ganhamos com um gol no último minuto. Porém isso não nos abala, pois temos um time muito jovem, mas já experiente”, afirmou o técnico Cristiano Rocha, lembrando que apesar de ter conquistado o Brasileiro adulto, viajou com apenas duas jogadoras na faixa etária. Todas as demais eram mais novas, a maioria da categoria júnior e juvenil.

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