No Brasil há diversos autores indígenas. - Foto: Sara na Unsplash
No Brasil há diversos autores indígenas. - Foto: Sara na Unsplash
O dia dos Povos Indígenas é comemorado todos os anos em 19 de abril
O Dia dos Povos Indígenas é comemorado sempre no dia 19 de abril e é uma data que celebra e reconhece a riqueza, cultura, história e contribuição dos povos originários de cada região do mundo.
Esta data foi criada com o objetivo de refletir a importância das tradições, línguas e modo de vida das comunidades indígenas, que vem enfrentando desafios na luta por sobrevivência e garantia de direitos fundamentais.
Em 2023, pela primeira vez na história da política brasileira, foi criado o Ministério dos Povos Indígenas, cuja ministra é Sônia Guajajara, líder indígena e eleita uma das 100 pessoas mais influentes de 2022 pela revista TIME.
Sônia é graduada em Enfermagem e Letras e especialista em Educação Especial pela UEMA (Universidade Estadual do Maranhão).
Para celebrar esta data a UNIAESO trouxe alguns escritores indígenas que valem a pena ser lidos. Dentre os autores abaixo, está um dos maiores líderes indígenas do Brasil, ambientalista e filósofo: Ailton Krenak.
Ailton já escreveu vários livros e em outubro de 2023 ele foi eleito mais um membro da Academia Brasileira de Letras, ocupando a cadeira 5 e sendo o primeiro indígena a ocupar uma cadeira na Academia.
Livro escrito por Daniel Munduruku, um renomado autor indígena brasileiro. Esta obra apresenta uma narrativa que mescla elementos da mitologia indígena com questões contemporâneas, oferecendo uma reflexão sobre a relação entre os seres humanos e a natureza, além de abordar temas como preservação ambiental, respeito às tradições ancestrais e a busca por equilíbrio entre os diversos aspectos da vida.
Escrita por Ailton Krenak, a obra apresenta uma série de reflexões profundas e provocativas sobre a atual crise ambiental e social que enfrentamos, oferecendo perspectivas inspiradoras e alternativas para lidar com os desafios do século XXI.
Algumas das ideias e temas abordados por Ailton Krenak em seu livro incluem críticas aos modelos econômicos, ecologia, espiritualidade e responsabilidade individual e coletiva.
Nesta obra, Auritha compartilha suas experiências pessoais e reflexões sobre a vida nas aldeias indígenas e a relação dessas comunidades com o mundo exterior.
O título sugere uma dualidade interessante entre a identidade indígena, representada pelo "Coração na Aldeia", e a inserção no mundo globalizado, simbolizada pelos "Pés no Mundo". Esta dicotomia reflete a experiência de muitos indígenas contemporâneos, que enfrentam o desafio de conciliar suas tradições e valores ancestrais com as demandas e influências da sociedade moderna.
Se quiser conhecer outros livros de autores indígenas, o site do Senado Federal e a Tag Livros possuem mais indicações!